
retomando o posto, observo este canto, já não muito habitual: as paredes descascam em sua velhice precoce, contaminadas pelo desafeto, pela postura de desapego sentimental que bruscamente eu decidi adotar, como se conivente em rasgar um pedaço meu ingênuo, espontâneo. tudo praticamente irreconhecível: aos olhos, a mim...descalço-me, sento ao chão de ardósia em meias. tudo novo. como jamais se houvera o novo edificado em mim: de dentro pra fora. o cenário bonito, prestes a ser consumido, parecia convidar-me a um passeio. abro a porta, a mão...ainda não é a hora.
1 Comments:
Muito bom o seu texto.
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